Sintomas Somáticos

Como saber se um sintoma é somático ou não?

Essas queixas somáticas aparecem com frequência nas sessões psicoterapêuticas e na rotina dos profissionais da assistência social e de saúde, percebo que esse é um fenômeno bem recorrente também. Observando os manejos de profissionais da rede ao longo desse anos, em boa parte, não acolhem essas manifestações do paciente, com frequência rotulam a pessoa de poli queixosa ou sentem por não conseguirem dar a devida atenção ao sintoma por diferentes razões. Por esse motivo decidi falar sobre esses sintomas, como uma forma de informar e psicoeducar as pessoas sobre essa possibilidade.

Em alguns casos na clínica, o paciente quer a todo custo um diagnóstico e um fármaco para negar/justificar o sintoma psíquico. Aceitar que um sintoma é somático requer assumir que existe uma dor, que é difícil de olhar.

Falar das dores e dos sintomas psíquicos é uma forma de expressá-los, a dor É REAL! E ela precisa ser ouvida. As justificativas das dores normalmente não aparecer em um exame físico, mas as demandas psicológicas geram sintomas que se confundem muitas vezes com outras doenças. Para identificarmos quando um sintoma é psíquico/somático é importante consideramos uma série de variáveis. É preciso entender se há algum fator de estresse intenso ou agudo, se o sintoma aparece em momentos específicos, além de eliminar qualquer possibilidade de patologias orgânicas. 

Esse mecanismo de expressão da psique gera disfunções hormonais, celulares e químicos no organismo, dando origem aos sintomas somáticos. Hoje sabemos que algumas doenças são mais comuns nestes casos psíquicos, como a fibromialgia, enxaqueca, sensibilidade no estomago, problemas de atenção e memória, tremores, problemas de pressão entre outras.

A alma não tem segredo que o comportamento não revele. Busque psicoterapia e viva mais saudável.